sexta-feira, 17 de abril de 2009

Atividade-04: Leia, produza tirinhas em quadrinho da reportagem da revista Época e depois poste comentários dos trabalhos de seus colegas.

ps: esta atividade deve ser desenvolvida pelas turmas 1ª1ª,1ª2ª e 2ª1ª
ps: visite o site stripgenerator.com para produzir suas tirinhas de piadas.
O triste fim dos besouros
Justiça decide devolver insetos apreendidos na Amazônia a um ex-acusado de tráfico de animais. A coleção, por enquanto, deve ficar longe dos olhos do público.
Reportagem de Juliana Arini
Arquivo Época

Uma coleção com mais de seis mil besouros e borboletas da Amazônia foi entregue nesta quarta-feira (17) a um acusado de biopirataria. A cena aconteceu no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus, no Amazonas. Um oficial de Justiça foi ao Instituto verificar se a coleção foi entregue com todos os seus exemplares a Shoji Hashimoto, japonês acusado pela Polícia Federal de capturar os insetos para vender ilegalmente. Pesquisadores e funcionários do Inpa se amontoaram no canto da sala para acompanhar, em silêncio, a retirada das caixas repletas de borboletas azuis e besouros coloridos, alguns avaliados em até U$ 5 mil. “Não vamos julgar a decisão da Justiça. Estávamos apenas como fiéis depositários do material. Só me pergunto se é válido permitir que essa coleção saia de uma instituição científica sem um destino garantido”, diz Adalberto Luis Val, diretor do Inpa.

Os insetos foram apreendidos em 2001 durante uma ação de combate à biopirataria na Amazônia. Hashimoto foi preso em flagrante enquanto capturava besouros em uma estrada que liga Manaus a Itacotiara, no sul do estado. A Polícia Federal também apreendeu no local uma torre de observação com mais de 45 metros de altura, armadilhas, microchips e redes. No inquérito policial, Hashimoto foi acusado por moradores locais de ser um comprador de insetos. Alguns podiam custar até R$ 1000. A única exigência era que os animais fossem entregues sem danos físicos.

Depois da prisão, em 2001, Hashimoto pagou a fiança e aguardou o julgamento em liberdade. Os insetos foram levados para o Inpa, que ficou responsável por cuidar da coleção. O Instituto também fez o laudo pericial entregue à Justiça em março de 2002. Nele constava a avaliação científica dos animais. “Não havia um valor muito grande do ponto de vista da ciência. Os insetos não foram etiquetados com o local e a data de sua captura. Informação fundamental para qualquer pesquisa científica”, diz o biólogo do Inpa, Augusto Henriques. “A única informação que existia por indivíduo era o tamanho do animal. Algo muito utilizado para estabelecer um valor comercial, mas sem relevância científica”, diz.

A apreensão foi investigada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Biopirataria e foi incluída nos relatórios nacionais sobre o comércio e o tráfico ilegal de animais. A atividade movimenta por ano cerca de U$ 60 bilhões – a mais lucrativa depois do tráfico de armas e de drogas. Estimativas dos órgãos ambientais nacionais apontam que o país perde U$ 1 bilhão por ano com o roubo de materiais genéticos, principalmente na Amazônia.

Apesar da prisão em flagrante, nenhuma ação judicial foi executada para investigar a procedência da coleção. O Ministério Público não ofereceu denúncia, o inquérito acabou arquivado por sete anos e o prazo para a ação judicial caducou. O crime prescreveu e Hashimoto conseguiu o direito de reaver o material apreendido, inclusive os animais. Apesar de não ter nenhum tipo de licença para ser o portador dos insetos. “Para coletar uma folha da Amazônia, um pesquisador nacional precisa de licenças dos órgãos ambientais", diz Henriques. "Não consigo entender como um estrangeiro pode ter uma coleção de mais de 6 mil insetos e isso ser considerado legal do ponto de vista da Justiça”.

Shoji Hashimoto nega que estava coletando insetos para vender. Ele sustenta a versão de também ser um pesquisador, apesar de não ter estudado em nenhuma instituição formal e de não fazer parte dos cadastros nacionais de pesquisadores. Hashimoto, de 63 anos, vive na Amazônia desde 1975. Natural de Gumma Ken, no Japão, ele se considera um autodidata. Hoje, é presidente da Associação Naturalista do Amazonas e ajudou a fundar o Museu de Ciências Naturais da Amazônia. O local é considerado um ponto turístico de Manaus e conta com vários animais empalhados e um aquário com peixes dos rios da Amazônia. Os insetos são outro destaque do Museu. Ao ser procurado para responder sobre as acusações de biopirataria, Hashimoto não quis conceder entrevista.

Apesar de estar no país há mais de 32 anos, ele não fala português. O site do museu que ele administra também está em japonês. Um parente respondeu às perguntas em seu lugar, mas pediu para não ser identificado. “Ele está sendo perseguido. Na verdade, Shoji sempre foi um apaixonado pela Amazônia”. Ao ser questionado sobre a profissão de Hashimoto, o familiar respondeu que ele sempre viveu do comércio de souveniers, mas não soube especificar do que se tratava. Sobre o futuro da coleção resgatada do Inpa, a família não quis fazer afirmações concretas. “Só sei que não vamos expor os insetos no museu. Por enquanto, eles vão ficar todos para as pesquisas pessoais de Hashimoto”.

Leia os comentários
  • SIMONE FRAUZINO PEREIRA CAMARGO | GO / Quirinópolis | 27/01/2009 12:35
    ILEGALIDADE
    Brasileiro quando está ilegal em outro país é caçado e deportado como cachorro sarnento.Mas esse japones que poder ele tem sobre as autoridades brasileiras???Foi absolvido... Surpreendente mora há de 32 anos no Brasil e não fala o nosso idioma.Agora eu pergunto às autoridades, será que ele não está morando e trabalhando legal e ilicitamente na nossa AMAZÕNIA??Até quando nós eremos permitir essas barbaridades, deixar esses gingos apoderarem saquearem nosso patrimonio.senhores,PRESIDENTE, senadores,deputados, governadores, por favor olhem com mais amor e paixão para o país e o povo que os elegeram, honrem o titúlo que carregam. É tudo que nós brasileiros quremos.
  • Maria V. | DF / Taguatinga | 09/07/2008 15:18
    justiça pra quê!
    despois de muitas notas sobre essa vergonha, o Ministério Público e a Justiça do Amazonas deveriam se envergonhar e explicar ao público porque esperaram a prescrição. todo mundo perde com isso, cada lado diz uma coisa e a gente fica sem saber a verdade.
  • Lázaro Dantas | DF / Brasília | 20/06/2008 16:22
    VERGONHA
    É por isto que vemos estes gringos dizendo que a Amazonia é deles. Fazem o que querem e fica por isto mesmo.
  • Robert Alexandre | SP / Guarulhos | 19/06/2008 19:39
    É crime?
    Olá pessoal. Por favor, gostaria de saber se pegar besouros e vendê-los é crime e dá cadeia? Aqui no Brasil é proibido? Porque em outros países não é... se alguém souber da resposta por favor, ficaria agradecido. Obrigado!!!
  • ines de castro carneiro | RJ / Angra dos Reis | 19/06/2008 16:38
    lamentável
    No mínimo esse material deveria ser apreendido e ir para o Museu Emilio Goeldi ou outro similar. A condescendência das autoridades com as atividades iltegais de estrangeiros no país é criminosa. A Polícia Federal fez o papel dela, por que a Justiça não é coerente com as leis de proteção do meio ambiente e da biopirataria???? Até quando seremos espoliados do que nos pertence?

14 comentários:

  1. Aii a Justiçaa doo BRASIl é ..
    qee isso , um homem qe vem láa do Japãoo ,
    sem licençaa ,ficaa apalhandoo nossos insetos ?
    ii ainda não sabe falar português depois de viver aqii a 32 anoos ?
    aaa mee polpee , a justiçaa , tinhaa qee ter dado logo prisão perpétua pra elee ! soou logoo maal ! kkkkkk'
    mas é sério , uma pessoa qe num tem nem licença , faaz isso !
    não não !
    i agora ?
    vai pro museu as bixinhas :(
    só o qe pode fazeer ,

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  2. Esse link vai pra minha tirinha professor:

    http://stripgenerator.com/strip/234311/

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  3. Do geito q vai,daqui alguns anos eu só vou ver borboletas num museu e dizer: "olha, eu vi uma dessa quando tinha 14 anos"

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  4. O nosso trabalho...

    http://stripgenerator.com/strip/235747/

    Alunos(a): Aline de Almeida Natividade
    Camila Rodriguês de Oliveira
    Paulo Roberto Monteiro da Silva Junior
    Série: 1º Turma 1ª manhã

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  5. Para Ákila, evite o internetês em nosso blog. Tente escrever da forma ortográfica correta as palavras.

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  6. http://stripgenerator.com/strip/236796/

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  7. Para joseana, o ultimo quadrinho de sua tirinha ficou sem sentido, por favor, refaça novamente, e cuidado com a ortografia.

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  8. http://stripgenerator.com/strip/236843/
    Alunas: Rosalice Queiroz dos Santos
    Adriella Raquel Boriz
    Shirley Rodrigues
    Série: 1º Turma 1ª manhã

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  9. Para o aluno Wilker Rodrigo, acho que vc não pegou o espírito da coisa. Refaça e poste novamente seu quadrinho.

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  10. Foi sábia a decisão da Justiça.
    Criou-se no país uma lei xiita que proibe o cidadão, independentemente de sua nacionalidade, possuir uma coleção de insetos.
    Se fossem dados subsídios para que as borboletas aí mostradas fossem criadas em borboletários e/ou criadouros apropriados, sendo que parte solta na natureza e outra vendida no mercado nacional e ou exportada, além de gerar emprego e divisas, muito contribuiria para a diminuição do tráfico da fauna e flora no país.
    Quem extermina as borboletas não são os colecionadores ou pesquisadores e sim o progresso, a especulação imobiliária, as campanhas de fumacê para eliminação do mosquito e os madeireiros da região norte que pagam aos funcionários corruptos do IBAMA.
    Em qualquer lugar do mundo existe a figura do pesquisador amador, exceto no Brasil.
    Aliás, o IBAMA deveria ser extinto como orgão público POIS a função única dele atualmente é ser um cabide de empregos para políticos.
    Sem contar com o perfil ideológico, acadêmico arcaico e deturpado da realidade conservacionista de seus técnicos amparados por uma lei xiita.
    Por outro lado, o quê o INPA por outro lado queria ? Uma coleção gratuita obtida na maior moleza ?
    Poupem a inteligência do resto da população ...

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  11. Está na hora de vocês lerem sobre o outro lado da notícia
    http://www.amazontower.net/pow/biomafia.html

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  12. Ok! faremos isso e produziremos trabalhos sobre a outra verção da notícia

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